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domingo, 21 de junho de 2015

Museu paulista um museu para o século XXI

O MUSEU PAULISTA, mais conhecido como Museu do Ipiranga, como uma instituição cultural de longa vida, foi sendo transformado e adaptado às circunstâncias dos momentos. No transcurso do tempo, os prédios passaram por transformações arquitetônicas, modificações internas, adaptações necessárias para os novos programas de uso. No texto de Raquel Glezer (2003), cita as diversas modificações sofridas ao longo do tempo, com decorações colocadas ou alteradas; o acervo diversas vezes dividido e remanejado; o entorno também foi alterado pelo crescimento urbano, pelas transformações nos meios de transporte e nas técnicas construtivas; as condições ambientais e climáticas também.
Apesar de todas as transformações de perfil museológico do Museu Paulista, na atualidade ele ainda não é um museu para o cidadão, ou seja, mesmo estando localizado em um bairro de ocupação e urbanização posterior à construção do Museu, que serve de elemento identitário aos moradores, bairro que foi industrial e operário, nada nele indica tal relação; e das transformações por que passou e passa, os atores sociais apresentados são outros. O museu que foi estruturado por uma elite paulista conservadora, para mostrar uma identidade nacional a partir da veiculação da atuação da elite política, ainda hoje, mostra a mesma coisa de antes, nenhuma crítica reforçando a nacional e tradicional estruturação social.
Referências:

GLEZER, Raquel. Um museu para o século XXI: o Museu Paulista e os desafios para os novos tempos. São Paulo: Revista da USP, 2003.



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