Os museus em Amsterdam
são verdadeiras atrações turísticas. Do Rijksmuseum ao Museu Van Gogh são
opções interessantíssimas como também o Museu da Heineken. Mas não poderia
deixar de falar da Casa de Anne Frank e do Museu da Resistência. Fantásticos.
Sempre tive curiosidade inicialmente em visitar a Casa de Anne Frank, havia
lido o diário de Anne Frank e há muito já conhecia sua história. Na fila de
espera estava já super na expectativa e foi totalmente de acordo com que eu
imaginava. Pude visitar o vestíbulo, armazém e sala de moagem de especiarias, também
o escritório de Victor Kugler e Escritório de Miep Gies, Jo Kleiman e Bep
Voskuil. E inacreditavelmente chega-se ao vestíbulo com estante giratória,
justamente a estante que escondia a porta de entrada do famoso “Anexo”. Mais
impressionante, o quarto de Otto, Edith e Margot Frank e o de Anne Frank. Anne
passava muito tempo na sua pequena escrivaninha escrevendo no diário, as
paredes do quarto todas decoradas com todos os tipos de postais e cartazes.
Também é claro, pode-se ver o banheiro. No dia 04 de agosto foi feita uma
denúncia anônima e todos os moradores foram traídos.
Até hoje não se sabe que
foi o autor da denúncia, o que se sabe, é que foram deportados para campos de
concentração. Anne morreu de tifo, em março de 1945, em Berg-Belsen. Nas
vitrines da casa pode-se ver documentos pessoais dos moradores do esconderijo
como também testemunhos da crescente perseguição aos judeus nesse período.
Também se vê o primeiro diário axadrezado de Anne Frank.
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Edifício do Museu - Casa de Anne Frank |
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Ao lado do Museu pequena estátua em homenagem a Anne Frank |
O Verzetsmuseum é
o museu da resistência holandesa durante a Segunda Guerra Mundial. A Holanda
foi ocupada pela Alemanha nazista durante a guerra. O museu enfatiza a ajuda de
pessoas comuns as situações de guerra. Até hoje há uma problematização quanto à
resistência holandesa: até que ponto ela foi forte e efetiva? Havia um partido
nazista na Holanda da época, ainda que sem grande apoio popular; e, de início,
a Alemanha tentava trazer os holandeses para o lado do III Reich, por serem
"irmãos germânicos". Mas, justiça seja feita, a primeira e única
manifestação pública de solidariedade aos judeus em país ocupado foi em
Amsterdam - só podia ser em Amsterdam. A greve convocada pelo Partido Comunista
parou a cidade. A partir dali a ocupação nazista passou a ser mais e mais
repressiva e violenta. O museu traça uma trajetória perfeita desse momento da
história.
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Reconstituição do trabalho dos movimentos de resistência. |
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Muitas pessoas arriscavam suas vidas como ajudantes da resistência |
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A história da resistência em painéis interativos. |
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As lei restritivas já atuantes. Obrigação do uso da estrela amarela. |
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Pertences de homens e mulheres quando do envio aos campos de concentração |
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Um dos espaços expositivos contando a ascensão do III Reich. |
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